Resumen:

Em uma tarde de maio de 2004, ao telefone de sua casa na aldeia 36 Guaymas, noroeste de Honduras, departamento de Yoro, doña Isaura ouviu a voz de seu filho pela última vez. Oscar Zepeda disse à mãe que não havia com o que se preocupar, ele estava bem, trabalhando em uma fazenda no norte do México, e planejava cruzar a fronteira para os EUA na primeira oportunidade. Pela última vez, ele carinhosamente a chamou “Viejucha”. Desde então, a mãe anda a sua procura. São 18 anos de exercício político, como membro de uma das quatro instituições que compõem a Unión Nacional de Comités de Familiares de Migrantes Desaparecidos de Honduras (UNCOMIDEH), caminhando ao lado de suas companheiras na exigência de respostas às autoridades, tanto do governo do México quanto de Honduras. É a partir da UNCOMIDEH que este trabalho se propõe a jogar luz sobre o fenômeno do desaparecimento de migrantes nas rotas pela América do Norte e Central, destino EUA. Cabe ressaltar que desaparecido é aquele que foi morto duas vezes, aquele do qual apagou-se também o registro, fazendo sumir até mesmo o índice da riqueza que foi perdida, enquanto o fantasma é sempre uma questão de justiça contra esse empobrecimento do mundo. É sabido que as políticas de segurança fronteiriça implementadas pelos governos dos Estados Unidos e México, a partir da década de 1990, alteraram as rotas de mobilidade que os migrantes internacionais costumavam usar. Além de debruçar-se sobre os dados analíticos da produção institucional da violência contra migrantes, vulnerabilizados na necessidade de encontrar novos caminhos para escapar da atuação truculenta das autoridades ou do crime organizado, este trabalho se propõe a oferecer reflexões ensaísticas, organizadas a partir de uma sensibilidade estética que procura investigar os fantasmas que assombram a América Latina, este continente de desaparecidos.

Referencias bibliográficas (opcional):

Resumen:

A comunicação pretende discutir como as crianças foram sujeitos importantes nos processos migratórios do estado de São Paulo e como foram diversos os enfrentamentos que vivenciaram durante o século XX. Para tanto baseia-se em pesquisas realizadas junto a famílias de imigrantes portugueses, alemães, japoneses e luso-africanos, em que se recorreu à metodologia da História Oral para obtenção de narrativas orais, documentos oficiais e pessoais, que foram analisados como fontes complementares para compreensão das condições vivenciadas por crianças em diferentes grupos e contextos históricos. Aborda alguns períodos que marcaram as vivências infantis durante o século XX: 1) as primeiras décadas do século em que chegaram grandes levas de imigrantes vindos da Europa e do Oriente, período em que a mão-de-obra infantil era fundamental à sobrevivência das famílias; 2) o período do nacionalismo, nas décadas de 1930 e 1940, e a Segunda Guerra Mundial em que as crianças sofreram forte controle por parte das políticas de estado que as consideravam ameaçadoras à construção de uma identidade brasileira e à integração nacional; 3) o pós-guerra, em que houve mudanças nos projetos familiares de retorno, e a chegada de novos imigrantes, período em que a ênfase das famílias foi no processo de escolarização visando à ascensão econômica e social; 4) as três décadas finais do século com a chegada de crianças de famílias portuguesas vidas das ex-colônias africanas e a saída de crianças de famílias de origem japonesa no Brasil para o Japão, deslocamentos que implicaram em transformações profundas nas vivências infantis (educação, cultura, sociabilidade, saúde mental etc.).As crianças enfrentaram dificuldades de naturezas diversas nesse “ir e vir” das famílias e delas próprias e dos deslocamentos. 

Referencias bibliográficas (opcional):

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Esta ponencia presenta los avances de investigación de la tesis de maestría titulada “How to pick up girls. Economía política de la intimidad en el turismo sexual de Medellín”, la cual tiene por objetivo general analizar los esquemas de valor a partir de los cuales se inserta la intimidad en la experiencia del turismo. Para esto se tiene en cuenta específicamente el turismo de hombres que buscan relacionarse de diferentes formas con mujeres locales.La metodología utilizada consistió en observación participante y no participante en espacios digitales como blogs, foros, canales de YouTube y sitios web de agencias de viajes. Los espacios digitales son privilegiados en tanto permiten acercarse a campos de difícil acceso, en los que se llevan a cabo prácticas clandestinas y en muchos de los cuales se restringe la participación de mujeres. La recolección de datos consistió en el análisis de contenido y la escritura de un diario de campo posteriormente codificado en función de los objetivos; las observaciones fueron realizadas hasta obtener un punto de saturación.Los resultados preliminares de la investigación indican que hay 3 dimensiones a partir de las cuales se puede entender el valor de la intimidad en la experiencia turística: prácticas, cuerpos y espacios. La primera incluye desde la explotación sexual hasta matrimonios con mujeres locales y, al igual que la segunda dimensión, está relacionada con roles y estereotipos de género, cuestiones étnicas, etarias y de clase social (este último factor ha sido poco estudiado por la literatura sobre turismo sexual). La última hace referencia, por un lado, a la clase social y, por otro a los discursos sobre la seguridad en la ciudad que involucran narrativas relacionadas, por un lado, con la historia del narcotráfico y, por otro, con proyectos institucionales para hacer de Medellín una ciudad segura e innovadora. 

Referencias bibliográficas (opcional):

Resumen:

Los migrantes internacionales, especialmente aquellos que emigran por razones económicas, no son una muestra aleatoria de la población de la que provienen. Al contrario, son en general grupos “seleccionados” en función de determinadas características (ej., demográficas, socioeconómicas, motivacionales). Si bien la migración selectiva es un fenómeno bastante estudiado, las investigaciones a nivel micro sobre los determinantes de la migración y la elección del destino, son limitadas. El debate sobre migración selectiva adquiere particular relevancia en el contexto de la creciente atención a la migración sur-sur, y la consecuente necesidad de entender por qué algunos emigran intrarregionalmente, mientras que otros lo hacen al norte global. Tal es el caso de los migrantes sudamericanos: alrededor de la mitad de ellos reside en Sudamérica, con una gran participación en Argentina; la otra mitad está en Europa (principalmente España) y Estados Unidos. Utilizando una combinación de datos secundarios (Barro-Lee, IPUMS y microdatos censales), el trabajo tiene un doble objetivo. Primero, caracterizar la migración selectiva de sudamericanos en Argentina, España y Estados Unidos en términos de sexo, edad y educación, y cómo esta varió en el tiempo. Segundo, usando microdatos censales de Bolivia y Perú con información sobre emigración, explorar los determinantes de la emigración a destinos del sur y norte global, con un enfoque en las características de los hogares. Una hipótesis general es que las personas con más recursos socioeconómicos y educativos tendrán mayor propensión a migrar hacia el norte global. Análisis preliminares muestran que los migrantes sudamericanos en Estados Unidos son los más educados, seguidos por aquellos en España. Además, los migrantes en el norte global están, en general, seleccionados positivamente en términos educativos (son, en promedio, más educados que los no-migrantes). Si bien este patrón también se observa en Argentina para algunos grupos (ej. peruanos), otros (ej., bolivianos/paraguayos) están seleccionados negativamente.

Referencias bibliográficas (opcional):

Campillo-Carrete, B., 2013. South-South migration: a review of the literature. Canada (http://hdl.handle.net/10625/52465).Feliciano, C. 2005. Educational selectivity in U.S. immigration: how do immigrants compare to those left behind? Demography, 42(1), 131-152.United Nations; Department of Economic and Social Affairs; Population Division, 2017. Trends in International Migrant Stock: Migrants by Destination and Origin (United Nations database, POP/DB/MIG/Stock/Rev.2017). 

Resumen:

O presente trabalho busca analisar as manifestações do dispositivo colonial no processo de colonização da Amazônia dirigida pelo governo militar. Nesse processo, instrumentos foram mobilizados pelo governo com o objetivo de estimular e promover os deslocamentos de grupos das demais regiões do país para o projeto de colonização da Amazônia. Para isso, são articuladas contribuições teóricas de Foucault a respeito do dispositivo e apontadas as aproximações e relações do projeto de colonização empreendido pelo governo militar com o conceito de colonialidade. São alvo de crítica e discussão sobretudo os instrumentos para colonização da Amazônia compreendidos como manifestações do dispositivo colonial. Dentre os instrumentos mobilizados pelo governo para potencializar a colonização região, destaca-se o Programa de Integração Nacional (PIN), assinado em 1970 pelo então presidente Emílio Garrastazu Médici e matérias publicadas na revista Manchete, periódico de grande circulação na época. Uma das principais estratégias do governo militar para colonização da Amazônia se traduziu no PIN, um projeto político que teve como alvo principalmente trabalhadores empobrecidos do Nordeste do Brasil. A construção da rodovia Transamazônica (BR 230) foi apresentada no PIN como uma solução para o deslocamento de trabalhadores que sofriam no Nordeste em direção as terras da região amazônica. O discurso do governo militar para colonização da Amazônia brasileira, incrustado pelo pensamento colonial, se utilizou da ideologia do progresso e da tese de “vazio” da Amazônia para justificar a exploração área supostamente desocupada, ociosa e desintegrada do país. A colonização representaria a integração da Amazônia à nação e solucionaria problemas sociais-demográficos do país, além de amenizar conflitos agrários recorrentes em outras regiões.  Neste trabalho, será analisado como o PIN funcionou como projeto político chave para colonização na Amazônia e como os discursos difundidos pelo poder público e pela mídia sobre o grande projeto de colonização operaram como dispositivos coloniais.

Referencias bibliográficas (opcional):

Resumen:

      Esta investigación se enfoca en los procesos de identificación narrativa de las niñas/os venezolanos en una zona rural de Pereira, Colombia. Las identificaciones requieren de una articulación entre el sujeto y sus prácticas discursivas para comprender el entramado simbólico que va determinando formaciones culturales emergentes como resultado de las interacciones de los sujetos y las relaciones de poder existentes en un lugar (Hall, 1996).      Esta investigación es cualitativa con un enfoque etnográfico en tanto que busca comprender el fenómeno caracterizado a partir de la información propia de la comunidad. El análisis metodológico es el hermenéutico en tanto que se pretende interpretar el fenómeno para, posteriormente, plantear un análisis y comprensión de la narración de los agentes con quienes se trabaja. Los instrumentos para la recolección de información son entrevistas semiestructuradas, grupos focales, cartografía del viaje y talleres de creación. Los objetivos son caracterizar las identificaciones, analizarlas y comprenderlas como procesos de narración que las niñas/os venezolanos expresan en situación de migración durante la experiencia escolar y veredal.    Los hallazgos son (1) la cosificación de las niñas/os migrantes venezolanos a partir del contexto y los datos recolectados durante el trabajo con la comunidad. (2) Se pone en discusión la colonialidad del ser sobre la niñez cuya situación está permeada por la migración, develando relaciones de poder que protegen y al mismo tiempo desamparan sus derechos. Y (3) la construcción narrativa de las identificaciones es complementaria con la otredad; es decir, con el correlato, o con la necesidad de ser narrado también por otro. Así, las montañas de la cordillera central, el frío, los cafetales, la chiva, la buena comida y las comiquitas son expresiones de sí a través de las múltiples expresiones narrativas. 

Referencias bibliográficas (opcional):

Hall, S. (1996). Introducción ¿Quién necesita identidad? Hall, S. y Du Gay, P. (2013). Cuestiones de identidad cultural. Amorrortu editores.

Resumen:

Colombia ha sido históricamente una nación desplazada, la prolongación de más de 50 años de conflicto sociopolítico interno ha decantado en cifras elevadas de delitos contra la vida y la integridad humana, quizá uno de los más graves ha sido el desplazamiento forzado que ha tenido un contínuum en la guerra como estrategia política y militar en contra de la población civil. De acuerdo con la ONU (OCHA) en Colombia durante los nueve primeros meses de 2021 se registró el desplazamiento forzado de más de 60.700 personas, “una cifra que triplica los datos recogidos durante todo 2020".  Pese a que una de las relaciones más importantes que puede establecerse es la que se da entre el pueblo y la tierra, el desplazamiento forzado ha causado una ruptura del tejido social desde la fragmentación de los sujetos, su historia y el vínculo con territorio a través de distintas tensiones sociales. Como consecuencia de este proceso de movilidad humana forzada a causa del conflicto, se han visto afectados los territorios, aquellos que han sido desprotegidos históricamente por el Estado y aquellos en donde las víctimas son acogidas y que se convierten en territorios receptores de una suma de demandas sociales y a la vez de procesos de exclusión y marginalidad derivadas del olvido estatal y la desigualdad social.  En este orden de ideas, el objetivo de esta investigación se centra en visibilizar la configuración de territorios urbanos a partir de las múltiples exclusiones y marginalidades que han vivido en sus trayectorias de dolor las personas desplazadas, específicamente en un barrio periférico de la ciudad de Bogotá; El recuerdo Sur que se conforma en un 90% de personas de todo el país que han sufrido este flagelo y que reconfiguran nuevos códigos de convivencia social entorno añ territorio y sus formas de representación. 

Referencias bibliográficas (opcional):

Bessis, S. (1995). De la exclusión a la cohesión social. Síntesis del Coloquio de Roskilde MOST-UNESCO. Dinamarca. Disponible en: http:// unesco.org/most/ bessspa.htm Cano, D. (1996). Conversos, técnicos y caníbales o acerca de las desventuras de la pedagogía en el laberinto del Estado Malhechor. En Seminario Internacional sobre políticas, instituciones y actores en educación. Centro de estudios Multidisciplinarios. Buenos. Aires. Castel, R. (1995). De la exclusión estado a la vulnerabilidad como proceso. Archipiélago. Nro. 21. Madrid. Crefal (S/f). Marginación, participación y educación de adulto. Diponible: crefal.edu.mx/biblioteca_digital/CEDEAL/acervo_digital/coleccion_crefal/ retablos% 20 de%20papel/RP03/tiii.htm» http://www. crefal.edu.mx/ biblioteca_digital/CEDEAL/acervo_digital/coleccion_crefal/retablos% 20 de%20papel/RP03/tiii.htm DESAL (1969). La marginalidad en América Latina: un ensayo de diagnóstico. Barcelona: Herder. Estivill, J. (2003). Panorama de la lucha contra la exclusión. Conceptos y estrategias. Portugal: OIT y STEP. Farrel, G.; Tihirion, S. y otros (2000). Lucha contra la exclusión social en el medio rural. Bruselas: Observatorio LEADERII y AEIL. Fassin, D. (1996). Marginalidad et marginados. La constrution de la pauvrete en Amerique latine. En S. An. L’exclusion: l’etat des savoirs. Paris: La Découverte. Germani, G. (1962). Política y sociedad en una época de transición. De la sociedad tradicional a la sociedad de masas. Buenos Aires: Paidos. Hinkelammert, F. (1974). Dialéctica del desarrollo desigual. Buenos Aires: Contraseña. Lenoir, R. (1974). Les exclus. París: Le Seuil. Lovuolo, R. (1996). La economía política del ingreso. En R. Lovuolo (comp.) Contra la exclusión. La propuesta del ingreso ciudadano. Buenos Aires: Ciepp/Miño y Dávila. Marx, C. y Engels, F. (1973). Obras. La Habana: Ciencias Sociales. Massé, P. (1965). L’exclusion sociale. Paris: Klenfer.

Resumen:

El refugio es una modalidad migratoria, se reconoce refugiado a toda persona que por temor a ser perseguido por motivos de raza, religión, nacionalidad, grupo social u opiniones políticas, se encuentra fuera de su país de nacionalidad. Es decir, en un territorio marcado por una situación de grave violación de los derechos humanos (Ley Brasileña  9474/1997).  El objetivo es realizar una breve comparación del actual movimiento migratorio de sirios hacia São Paulo con movimientos anteriores, a mediados del siglo XX, en lo que se refiere a la identidad étnica. Personas de Oriente Medio han buscado refugio desde 2011, debido a la guerra civil en Siria, como reflejo de otros movimientos en el mundo árabe, conocidos como la Primavera Árabe. El desplazamiento a Brasil comenzó en 2013, según ACNUR, en 2020 había 3.800 refugiados sirios y sirias, con el 80% de ellos concentrados en São Paulo y Río de Janeiro, formaron un nicho, utilizando La Cocina del Medio Oriente como lugar étnico. marcador y como una forma de ganarse la vida.Investigaciones empíricas realizadas por meio da metodología de história oral han demostrado el uso de la memoria, las técnicas culinarias y recetas originais para preservar su cultura y recrear su identidad. De esta forma, a través de algunos resultados, se puede ver que reelaboran una identidad étnica ya presente en la inmigración histórica de sirios y libaneses a Brasil. Sin embargo, a través de la cultura alimentaria, el grupo recién llegado se resiste a la formación de una identidad brasileña, el desafío es realizar el proceso de inclusión e integración y al mismo tiempo mantener su cultura. El habitus es un principio que genera prácticas diferentes, tiene homogeneidad en los gustos, costumbres y preferencias de un grupo en una misma trayectoria, sin embargo, no es algo inmutable, en constante construcción.      

Referencias bibliográficas (opcional):