O Brasil se concretizou sobre um sistema de racismo estrutural (Almeida, 2020), atravessado por profundas questões de raça, gênero, classe social e resquícios de colonialidade (Bernardino-Costa & Grofoguel, 2016), reforçados por arranjos institucionais (Geledés & Cfemea, 2016). Os Estados e Municípios refletem essa realidade, especialmente o Distrito Federal (DF), onde aproximadamente 58% da população tem se declarado negra desde levantamentos feitos em 2015, mas é baixa a presença de negros/as nas regiões onde a renda média é maior. A educação é um fator de mobilidade social, e, no DF, o reflexo que se tem nas estatísticas é de desigualdades educacionais e trabalhistas, pois os acessos estão diretamente ligados à cor dos/as indivíduos/as (Distrito Federal, 2017). O objetivo geral deste trabalho é analisar as questões socioeconômicas ligadas à educação e mercado de trabalho por um recorte de raça no Distrito Federal, baseado no relatório “O Perfil do Negro no Distrito Federal 2011-2015” da CODEPLAN-DF. Os objetivos específicos são: 1) traçar o perfil educacional da população negra no DF, e; 2) traçar o perfil mercadológico da população negra no DF. Partimos do seguinte problema: como o processo de formação do povo brasileiro incide nos indicadores da educação e do mercado de trabalho no DF? A hipótese é que o posicionamento da população negra no mundo da educação e trabalho brasileiro se dá a partir das categorias de classe e raça. A metodologia é qualitativa, baseada no método dedutivo e em pesquisa bibliográfica, documental e exploratória. A análise se justifica por ser tema de relevância social, com questões complexas sobre a sociedade e regiões brasileiras, estando em conformidade com as discussões do Eixo Temático 01. Os resultados esperados, em resumo, são verificar a atualidade da pesquisa da CODEPLAN e eventuais transformações nos quadros educacionais e do mercado de trabalho no DF.
Referencias bibliográficas (opcional):
Almeida, S. L. (2020). Racismo Estrutural. São Paulo: Jandaíra.Bernadino-Costa, J. & Grosfoguel, R. (2016). Decolonialidade e perspectiva negra. Sociedade e Estado, 31 (01): 15-24.Distrito Federal. (2017). Companhia de Planejamento do Distrito Federal. O Perfil do Negro no Distrito Federal 2011-2015: Escolaridade, Ocupação, Rendimento e Inclusão Digital. Brasília: CODEPLAN. Geledés & Cfemea (coord.). (2016). Racismo Institucional: Uma Abordagem Conceitual. São Paulo. Ibraphel Gráfica.
#0447 |
Empregadoras e trabalho doméstico remunerado no Brasil: o “mundo patronal” em foco
O trabalho doméstico remunerado (TDR) no Brasil é um setor que emprega majoritariamente mulheres negras e pobres, e é marcado pelas históricas desigualdades sociais do país (TEIXEIRA, 2021). Desse modo, movida pela necessidade de olhar para “os de cima” (NADER, 2020), para a branquitude e classes médias brasileiras, e considerando a importância histórica, social e econômica do TDR no Brasil, direciono meu olhar nesta pesquisa de mestrado em Antropologia Social (financiada pela FAPESP, processo nº 2021/03417-6) para o “mundo patronal”, principalmente a respeito das relações de TDR e da formalização do vínculo. Considerando a heterogeneidade do campo, as dificuldades de acesso, os desafios metodológicos de se estudar esta categoria e a impossibilidade, portanto, de realizar observação participante ou uma “etnografia clássica”, tenho desenvolvido uma abordagem etnográfica “metodologicamente eclética” (SERBER, 1971 apud NADER, 2020, p. 352), a partir de entrevistas, documentos, publicações, vídeos, redes sociais, imagens e outras fontes. Assim, buscarei apresentar resultados parciais da pesquisa advindos de entrevistas semiestruturadas realizadas com empregadoras ou contratantes de serviços domésticos e sindicalistas patronais do setor nos estados de São Paulo e Paraná. Nesse sentido, analiso os “mecanismos de controle e formação” (CANEVARO, 2008, p. 11) bem como os “repertórios de demarcação” (GORBÁN, 2012) empreendidos por essas mulheres empregadoras dentro das relações de trabalho marcadas por afeto e desigualdade (BRITES, 2007) e pelas diferenças entre mulheres (KOFES, 2001). A partir também dos debates sobre divisão sexual do trabalho, das epistemologias feministas e das intersecções entre gênero, classe e raça, proponho discutir diferenças entre empregadoras e trabalhadoras quanto ao “discurso da profissionalização” (MONTICELLI, 2017), bem como pensar na expansão de um mercado de serviços voltado para empregadoras domésticas no Brasil, sobretudo a partir da Lei federal nº 150/2015, que regulamenta o emprego doméstico no país.
Referencias bibliográficas (opcional):
BRITES, Jurema. Afeto e desigualdade: gênero, geração e classe entre empregadas domésticas e seus empregadores. Cadernos Pagu, v. 29, julho-dezembro, 2007.CANEVARO, Santiago. Empleadoras del servicio doméstico en Buenos Aires. Orden, afecto y umbrales de "modernidad". IX Congreso Argentino de Antropología Social. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales - Universidad Nacional de Misiones, Posadas, 2008.GORBÁN, Débora. Empleadas y empleadoras, tensiones de una relación atravesada por laambigüedad. Reis, 140, 2012, pp. 29-48.KOFES, Maria Suely. Mulher, mulheres: identidade, diferença,e desigualdade na relação entre patroas e empregadas. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001.MONTICELLI, Thays Almeida. “Eu não trato empregada como empregada”: empregadoras e o desafio do trabalho doméstico remunerado. Tese (doutorado). Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Curitiba, 2017.NADER, Laura. Para cima, Antropólogos: perspectivas ganhas em estudar os de cima Revista Antropolítica, n. 49, Niterói, 2020, pp. 328-356.TEIXEIRA, Juliana. Trabalho doméstico. Col. Feminismos Plurais (Coord. Djamila Ribeiro). São Paulo: Sueli Carneiro; Jandaíra, 2021.
#0798 |
MUJERES CAMPESINAS/RURALES EN PROCESOS DE RESTITUCIÒN DE TIERRAS EN COLOMBIA, SUJETOS DE ESPECIAL PROTECCIÓN EN EL MARCO DE LA LEY 1448 , 2011. UN CAMINO HACIA LA FORMACIÓN DE LIDEREZAS Y APUESTAS DEMOCRÁTICAS EN LOS TERRITORIOS. CASO COMPARADO D
Latinoamérica y Colombia en particular, tienen alta desigualdad en la propiedad de la tierra. Además es conocido por la academia y las Organizaciones Cooperantes para el Desarrollo que los esfuerzos y el trabajo de las mujeres campesinas/rurales no se corresponden con títulos de propiedad, salarios dignos y equidad en las relaciones entre hombres y mujeres. Las mujeres campesinas/rurales demuestran la gestión de la vida con la manutención y cuidado de sus familias a pesar de las condiciones adversas del contexto: la precarización del campo y el conflicto armado en Colombia. Por ello, como doctoranda de la Universidad del Valle desde el 2019, me propuse el siguiente objetivo general: analizar cómo a través de los procesos de restitución de tierras las mujeres campesinas establecen unas relaciones jurídicas y sociales con el Estado y una forma de tenencia y uso de la tierra a partir de las experiencias de abandono y/o despojo en dos zonas micro focalizadas: Córdoba (Hacienda Santa Paula, zona rural de Montería) y Tolima (Ataco). Mediante una metodología cualitativa realicé un estudio de caso comparado tomando fuentes primarias y secundarias. Revisión documental de la prensa regional de las zonas de estudio y las sentencias judiciales. También realicé entrevistas semiestructuradas a profesionales de la fase administrativa y judicial del proceso de restitución de tierras así como los Jueces de Tierras y mujeres campesinas/rurales de los territorios. Finalmente puede concluirse que en Colombia a pesar de contar con esfuerzos legislativos que reconocen a las mujeres como productoras agrarias, jefes de hogar, víctimas del conflicto armado y sujetos de especial protección que: la condición de género posibilitó una mayor vulnerabilidad para el despojo y abandono de tierras; demostró la capacidad resiliente de las mujeres y su fuerza ciudadana para adelantar procesos de reconciliación, superación de la pobreza y fortalecimiento de la democracia.
Referencias bibliográficas (opcional):
#1133 |
Una aproximacion a las causas de la brecha de género en las areas STEM
Alejandra Santana1
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Wilson Diaz
1
1 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
La brecha de género en favor de los hombres es un fenómeno social que recubre todos los ámbitos de la sociedad. En muchos espacios esta brecha ha ido disminuyendo progresivamente, sin embargo, en el ámbito de la educación superior y particularmente en las profesiones relacionadas con las áreas STEM (ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas), este fenómeno se acentúa generando grandes desigualdades a nivel económico y social. Esta situación ha sido objeto de estudio en las últimas décadas, desde diferentes disciplinas se ha indagado acerca de las causas que mantienen vigente esta desigualdad, aun cuando existe igualdad de oportunidades entre hombres y mujeres; cabe anotar que esté, no es un fenómeno propio de Latinoamérica, sino que presenta a nivel mundial. Dada su relevancia en los estudios de género y de educación, se realizó un rastreo bibliográfico con el fin de esclarecer dichas causas y encontrar posibles estrategias que permitan cerrar esta brecha de género. Estas investigaciones evalúan tres momentos importantes en el desarrollo de la brecha; estos momentos son: la elección de la carrera, el proceso durante la carrera y la vida laboral. Como resultado se estableció que, este fenómeno obedece a un a construcción cultural que se crea y reproduce a través de los roles y estereotipos de género con los que las mujeres deben convivir a lo largo de su vida; en su niñez con la prohibición de actividades que no permiten el libre desarrollo de sus habilidades a diferencia de los hombres, y en su juventud y adultez al verlas incapaces de afrontar una profesión “de hombres”. Respecto a las estrategias, existen diferentes iniciativas por promover la educación STEM en los espacios de educación inicial, ejerciendo una discriminación positiva que permita que las niñas se involucren y se motiven a estudiar dichas áreas.
Referencias bibliográficas (opcional):
#0948 |
El rol de las competencias cognitivas en la brecha salarial por género y ocupación: México
Manuel de Jesús López Pérez1
;
Norma Aída Valenzuela Sánchez
1
El objetivo general se circunscribe en medir el impacto de los distintos componentes de capital humano como factor de la brecha salarial y ocupación en México, a su vez, mide las diferencias de género en habilidades y uso de éstas en el trabajo; el estudio analiza la base de datos del PIAAC (Programme for the International Assessment of Adult Competencies) de la OCDE aplicada en 2017 para México, en particular, las habilidades de los adultos en: comprensión lectora, capacidad de cálculo y resolución de problemas en ambientes informatizados. Se busca demostrar que los datos sobre estas características, no disponibles en los conjuntos de datos tradicionales, explican una parte sustancial de los salarios y la valoración de los mismos depende a su vez del tipo de ocupación.Los resultados obtenidos nos arrojan en principio que las puntuaciones obtenidas en las habilidades mencionadas, están por debajo de la puntuación media correspondiente al resto de los países miembros de la OCDE; en lo correspondiente a las diferencias de género en competencias laborales, en todas las medias la mujer está por debajo de los hombres, habiendo un mayor diferencial en la habilidad de capacidad de cálculo, y estrechándose en la habilidad de comprensión lectora. Respecto a la diferencia en habilidades cognitivas por género y grupo etario, solo para los que trabajan más de 20 horas a la semana, se mantiene la diferencia en la capacidad de cálculo, pero en la comprensión lectora la diferencia solo es significativa es a partir del grupo de 56 a 65 años de edad; y en la resolución de problemas en ambientes informáticos es significativa únicamente para los de 16 a 25 años de edad. Cuando se calculan los salarios, la diferencia entre hombres y mujeres se reduce al incluir las variables de habilidades cognitivas a las regresiones tradicionales.
Referencias bibliográficas (opcional):
Arceo-Gómez E. y Campos-Vázquez R. (2014). Evolución de la brecha salarial de género en México. El Trimestre Económico, Vol. LXXXI (3), núm. 323, julio-septiembre de 2014, pp. 619-653. Recuperado el 12 de septiembre de 2021 de http://www.scielo.org.mx/pdf/ete/v81n323/2448-718X-ete-81-323-00619.pdfCastro L., Huesca R., Zamarrón O. (2015). Discriminación salarial por género, en la industria manufacturera de la frontera norte de México, en el periodo 2005-201. Revista de Ciencias Sociales y humanidades. (pp. 50-78). Enero. Recuperado el 12 de septiembre de 2021 de https://www.researchgate.net/publication/296618891_Discriminacion_salarial_por_genero_en_la_industria_manufacturera_de_la_frontera_norte_de_Mexico_en_el_periodo_2005-2011Bourdieu, Pierre. (2000). La dominación masculina. [Traducido por Joaquín Jordá, 1999] Edit. Anagrama. Recuperado el 8 de junio de 2021 de http://www.nomasviolenciacontramujeres.cl/wp-content/uploads/2015/09/Bondiu-Pierre-la-dominacion-masculina.pdfChristl M. y Köppl–Turyna, M. (2019): Gender wage gap and the role of skills and tasks: evidence from the Austrian PIAAC data set, Applied Economics, Recuperado el 30 de noviembre de 2021 de https://doi.org/10.1080/00036846.2019.1630707CONOCER, (12 de junio de 2017). Estándares de competencia y certificación de competencias de las personas. Recuperado el 6 de julio de 2022 de: https://conocer.gob.mx/preguntas-frecuentes/Giddens, 2014). Sociología. [Traducido por Francisco Muñoz de Bustillo] Alianza Editorial S.A. 6a Ed., Madrid.Ginette A., Bhatt A., Cole W., Gammarano R., y Kapsos S. (2020). TheImpact of Marriage and children on Labour Market Participation, New York: UN Women. Recuperado el 2 de junio de 2022 de https://data.unwomen.org/sites/default/files/inline-files/Spotlight-goal8-spread.pdfGrove, W. A., Hussey, A., y Jetter, M. (2011). The Gender Pay Gap Beyond Human Capital. Heterogeneity in Noncognitive Skills and in Labor Market Tastes. The Journal of Human Resources · January. INEGI (2008). Anuario Estadístico de los Estados Unidos Mexicanos. Edición 2007. Recuperado el 6 de julio de 2022 de: http://centro.paot.org.mx/documentos/inegi/anuario_estadistico_eum_2007.pdfInternational Labour Organization. (2020). Making Women’s Work Visible: The 19th ICLS Standards, Purpose, and Progress. Recuperado el 11 de septiembre de 2021 de https://data2x.org/wp-content/uploads/2020/11/MakingWomensWorkVisibleReport_FINAL.pdfMartínez J. y Acevedo F. (2004). La Brecha salarial en México con enfoque de Género: Capital humano, discriminación y selección muestral. Ciencia UANL, enero-marzo, año/vol. VII, número 001, pp.66-71. Universidad Autónoma de Nuevo León. Monterrey. México. Recuperado el 12 de septiembre de 2021 de https://www.redalyc.org/pdf/402/40270112.pdfOECD (2012), Literacy, Numeracy and Problem Solving in Technology-Rich Environments: Framework for the OECD Survey of Adult Skills, OECD Publishing, Paris, https://doi.org/10.1787/9789264128859-en.OIT, (4 de abril de 2012). ¿Qué es competencia laboral? Recuperado el 6 de julio de 2022 de: https://www.oitcinterfor.org/página-libro/1-¿qué-competencia-laboralPetó, R., y Reizer, B. (2021). Gender differences in the skill content of jobs. Journal of Population Economics. Vol.34. Pp 825–864. Recuperado el 3 de junio de 2022 de https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s00148-021-00825-6.pdfPNDU (2014) Brechas de género en el mercado laboral. Una metodología para generalizar información, sensibilizar e incidir. Red Ormet.Rebollo-Sanz, Y. F., y De la Rica, S. (2020). Gender gaps in skills and labor market outcomes: evidence from the PIAAC. Review of Economics Household. Vol. 20. Pp. 333–371.Rodríguez P. (2018). Brecha salarial por género en México: desde un enfoque regional, según su exposición a la apertura comercial 2005-2015. Revista de Ciencias Sociales y Humanidades. Volumen 27, Nóesis 54 Julio Diciembre 2018. Recuperado el 12 de septiembre de 2021 de http://www.scielo.org.mx/pdf/noesis/v27n54/0188-9834-noesis-27-54-19.pdfSEP (2021). Estadística educativa. República Mexicana. Ciclo escolar 2020 – 2021. Recuperado el 1 de junio de 2022 de: https://planeacion.sep.gob.mx/Doc/estadistica_e_indicadores/estadistica_e_indicadores_entidad_federativa/estadistica_e_indicadores_educativos_33Nacional.pdf
#0575 |
Trabajar en el Estado de Chile: el caso de las secretarias. Relaciones de poder y roles de género en la oficina
Todo lo que hacemos está espacialmente situado y encarnado en cuerpos diferenciados y jerarquizados (Cruz, 2016). En este sentido, si se piensa en un organigrama institucional, hay un puesto que queda relegado a una ubicación que, tanto espacial como simbólicamente, es de apoyo, me refiero a las secretarias, una labor altamente feminizada y sexualizada en el imaginario colectivo.El accionar de las secretarias las ubica en un espacio burocrático en el que por medio de la feminidad, se trata de movilizar una competencia social global caracterizada por la transposición al espacio público de las cualidades requeridas en el espacio privado del hogar, cuestión que no ha sido suficientemente estudiado cuando es el Estado el empleador. En este sentido, el sector público presenta un contexto particular de estudio, ya que se rige por normativas laborales específicas, en el que conviven distintos modelos de empleo.En este marco, la presente propuesta aborda el caso de ellas como funcionarias públicas, con el objetivo de describir las representaciones interseccionales de género en torno a las estructuras de domesticidad y la formación de requerimientos explícitos en su trayectoria laboral, a partir de un estudio cualitativo y descriptivo, para lo cual se han aplicado entrevistas semiestructuradas biográficas.Los resultados preliminares muestran que en un contexto neoliberal de capitalismo tardío donde prima un discurso de super woman las entrevistadas dan cuenta de una ampliación de su agencia resistiendo o subvirtiendo los patrones patriarcales de la división sexual del trabajo rompiendo con la homeostasis patriarcal de las estructuras de la domesticidad impactando en una paradoja en mujeres que se desempeñan como secretarias ya que esto les ha traído transformaciones subjetivas que las lleva a negociar un orden que a veces desean conservar, pero al mismo tiempo transformar ante la visualización de nuevas formas de opresión.
Referencias bibliográficas (opcional):
Amorós, C. (1991). Hacia una crítica de la razón patriarcal. Barcelona: AnthroposButler, J. (2006). Deshacer el Género. Paidós. Argentina.Cruz, D. T. (2016). Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. Solar, 12(1), 35–46. https://doi.org/10.20939/solar.2016.12.0103De Beauvoir, S. (2020). El Segundo sexo. Santiago de Chile: Penguin Random House Grupo Editorial S.A.Molina, C. (1994). Dialéctica feminista de la Ilustración. Barcelona: AnthroposNash, M. (1993). Identidad cultural de género, discurso de la domesticidad y la definición del trabajo de las mujeres en la España del siglo XIX, En G. Duby & M. Perrot (Eds.) Historia de las mujeres en Occidente. Tomo IV: El siglo XIX. Madrid: TaurusQueirolo, G. (2019). Los secretos de las secretarias. El trabajo femenino en los empleos administrativos (Buenos Aires y Santiago de Chile, 1910-1955). Revista De La Red Intercátedras De Historia De América Latina Contemporánea(11), 59-76Pateman, C. (1995). El contrato sexual. Barcelona: Anthropos.Scott, J. (1993) La mujer trabajadora en el siglo XIX. En G. Duby & M. Perrot (Eds.) Historia de las mujeres en Occidente. Tomo IV: El siglo XIX. Madrid: Taurus